Cuidados paliativos e prevenção: atitudes que curam a mucosite

Os tratamentos usados para combater o câncer podem trazer efeitos co­laterais que variam de paciente para paciente.

Um deles é a mucosite, uma reação tóxica inflamatória que atinge o tra­to gastrointestinal afetando especialmente a boca e causando verme­lhidão, sensação de queimação e lesões ulcerativas. Assim, ela dificulta a ingestão de alimentos.

A boa notícia é que essa inflamação pode ser curada e prevenida de forma indolor e eficaz. O combate à mucosite é feito, de modo geral, por meio de medidas paliativas.

Os profissionais da saúde buscam reduzir o desconforto dos pacien­tes e fazer com que eles voltem a se alimentar normalmente o mais rápido possível, para evitar que outros tratamentos tenham que ser in­terrompidos. “Há vários tipos de substâncias utilizados nessa tentativa, como, por exemplo, bochechos com soluções salinas, anti-inflamatórios e antimicrobianos tópicos, vitamina E, soluções anestésicas e citoprote­tores”, explica Seida Aisemann, dentista, parceira do Centro de Com­bate ao Câncer. Seida explica que há profissionais no Brasil especiali­zados em combater a mucosite oral em pessoas com câncer, ainda que sejam poucos. A melhor opção é escolher um dentista que tenha experiência nesse tipo de tratamento, mas antes é importante consultar o oncologista responsável para saber qual o melhor caminho a seguir, já que cada caso é um caso.

A laserterapia é outra opção de tratamento que ajuda na prevenção e na cicatrização das lesões, e é usada à medida que os sinais e sintomas da mucosite diminuem. “Como principais vantagens pode­mos citar a eficiência, a falta de contraindicações e de efeitos colaterais e a diminuição do uso de analgésicos”, explica a doutora Seida.

O fundamental, se a inflamação ocorrer, é procurar auxílio, pois são muitas as alternativas para dar adeus ao problema.

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